16 dezembro 2007

Comentários à nossa receita do PIROGUE DE PINHÃO

Abaixo, os comentários que nosssa receita de 'PINHÃOROGUI' recebeu depois de sua publicação no blog da RPC/Gazeta do Povo...

Já comi pierogi de requeijão, batata, repollho,frango mas acredito que o maior sucesso é o de pinhão Parabéns pela divulgação.
por MARILDA MORO, em 05/12/07 às 21h42

vou fazer hoje mesmo, adoro fazer um jantar diferente a cada dia!, e esperar o maridão para saboriar o prato!!, só que vou fazer o recheio de provolone e ervas finas, vai ficar o maximo, claro que vai ter um molhimo branco por cima!
por CLESIA SGARIONI MARIANO, em 29/11/07 às 10h39

Uebas, que bela receita, essa vou ter que provar, minha porção Podleskis ficou animada. ;-)
por IARA, em 23/11/07 às 11h54

Ótima receita.
Gostaria que minha cunhada, que é quase polonesa, experimentasse faze-la em um fim de semana destes
por WALFRIDOWSKY, em 23/11/07 às 11h19

O de Batata com requeijão e muito gostoso, vamos esperar a safra do pinhão, para temos mais esta opção.
por SANDRA Z HONESKO, em 23/11/07 às 10h45

Tudo de Bomm !!!
100% Polaco !!
por CERES AVILA, em 23/11/07 às 09h46

Estou aguardando a safra a partir de abril já vamos fazer o PINHÂOROGI,desculpe , digo Pierogui .continue manter viva as tradiçoes e cultura Polonesa .
por MARIO A.LULA-LUBLANSKI, em 23/11/07 às 00h26

Parabens, pela inovaçao, teria que um nome especial, pois o polaco so diz pierogi, enquanto os italianos, da massa fazem 50 nomes, sabendo que tudo e massa ou macarrao cuidado pois tem italiano que vai dizer que o pierogi e prato deles, devemos abrir os olhos, e divulgar a culinaria Polonesa
por CARLOS KAMINSKI, em 22/11/07 às 22h48

para conhecer melhor a banda e o que andamos fazendo acesse o link
http://bandacoracaonativo.blogspot.com/
por OTACILIO, em 22/11/07 às 19h33

Na zdrowie, então.
por CLAUDIO BOCZON, em 22/11/07 às 19h27

Obrigado Luiz pela referencia ao meu nome e do Ulisses, o qual conheco desde o curso de polones no Col Rio Branco. Hoje existe uma ponte Brasil-Polonia, resgatando e divulgando, cada um de sua maneira, os costumes do polaco.
Sou musico da banda Coracao Nativo Polscy Muzykancy - 13 Anos cantando a Polonia!, aqui de Curitiba. Gravamos dois cds de musicas tipicas polaca e animamos festas, bailes e eventos, mesclando as culturas.
(041)3288-2384
dziekuje bardzo e do widzenia...
por OTACILIO DRUTCHAIKI, em 22/11/07 às 19h25

Parabéns pela nova receita de pierogui, une a tradição polonesa com a criatividade brasileira. Vivat.
por ELIO DEMBISKI, em 22/11/07 às 18h26

Pierogi é bom de mais
polaco que é polaco nao dispensa um pinhao quimado a grimpa. e uma sopa de beteraba
por ALOISIO BARCZSZ, em 22/11/07 às 18h10

Gostei muito da receita do pirogui, as vezes eu faço parecido com requeijão e molho de carne moida.
Só ri muito na parte de abrir um burraco e colocar os ovos!
por DIRCEU STIGAR, em 22/11/07 às 14h53

Pierogi
por NILSON LOCOVICTZ, em 22/11/07 às 11h59

Oi Luiz!
É o que eu chamo de demonstração perfeita do resgate das origens;muito interessante!
por DORALICE ARAÚJO, em 22/11/07 às 07h14

Humm, deu água na boca. Vou pedir para a patroa fazer.
por MARIO JANUSKI, em 21/11/07 às 21h52

25 novembro 2007

Os melhores videos do CN no Youtube...

Assista os melhores e mais vistos videos do Coração Nativo no YOUTUBE.
Tenha orgulho de ser POLACO e ajude-nos a continuar essas tradições, cada um da sua maneira, mas todos unidos para que o sangue derramado de "DOMBROSWSKI", não tenha sido em vão.
O Brasil nossa pátria, a Polônia nosso coração...

21 novembro 2007

JAROSIŃSKI do BRASIL: Pierogi de Pinhão

O Ulisses está promovendo nossos costumes, sejam eles gastronômicos, etílicos e culturais no seu blog, ao qual eu recomendo sempre uma visita...

acessem o link e vejam vocês mesmos!

JAROSIŃSKI do BRASIL: Pierogi de Pinhão

09 novembro 2007

Pirogue de Pinhão - (Polaco do Paraná)

Receita


Ingredientes para a massa:

- 1 quilo de farinha de trigo
- 3 ovos
- meio copo de óleo
- sal a gosto
- 1 copo de água


Recheio:

- 700 gramas de pinhão cozido e moído
- 1 quilo de batata cozida e amassada
- 800 gramas de requeijão caseiro (pode ser substituído por ricota)
- sal a gosto
- cheiro verde a gosto
- 1 colher de margarina


Preparo da massa:

- Coloque a farinha de trigo em uma bacia
- Abra um buraco no meio da farinha e coloque os ovos, o óleo, o sal, e a água
- Amasse bem, formando uma massa lisa e homogênea
- Divida a massa em pedaços e passe no cilindro até ficar fina - se não tiver cilindro, pode abrir a massa com rolo de macarrão ou garrafa
- A massa fica bem firme mesmo

Preparo do recheio:

- Cozinhe o pinhão, descasque e deixe bem limpinho, sem pele
- Passe o pinhão num moedor - pode ser a máquina de moer carne ou o triturador
- Esmague a batata cozida com um garfo ou com o espremedor
- Misture todos os ingredientes e amasse bem, formando uma mistura bem homogênea

Montagem dos pirogues:

- Depois da massa pronta e esticada, coloque o recheio, dobre a massa e
corte o pirogue em forma de pastel (pode ser com um recipiente redondo ou
uma xícara bem grande)
- Coloque para cozinhar em água fervente
- O pirogue vai estar cozido em 4 ou 5 minutos - quando ele boiar, é porque a massa está cozida.
- Depois de pronto, pode colocar um molho de tomate, molho branco ou molho de frango.





Acompanhamentos:
- Wódka Wiborowa, na falta desta, pode ser nacionais de boa procedência;
- Música Típica, preferêncialmente do Coração Nativo Polscy Muzikancy, de Curitiba para o mundo...
- Livros "A saga dos Polacos" do Ulisses Iarochinski e "Banda Polaca" do Dante Mendonça;
- e o que mais te fizer feliz!

30 outubro 2007

A ANNE FRANK POLACA


"Não sei se vou sobreviver, mas quero que o meu diário seja conhecido para que as pessoas saibam o que aconteceu aos judeus." Foi sem rodeios que Rutka Laskier encarregou a amiga Stanislawa Spaniska de esconder o seu diário caso fosse levada pelos nazis. Estávamos em 1943 e a adolescente polaca de 14 anos sabia que provavelmente não escaparia à violência do Holocausto. Rutka vivia com o pai, Yaacov Laskier, que era bancário, a mãe, Dorka, e o irmão mais novo, Henius. Apesar de ter nascido em Gdansk, antiga Danzig, em 1929, a família mudou-se para Bedzin no início dos anos 30 e foi lá que a adolescente escreveu o diário, agora publicado em livro, e que a tornou conhecida como a Anne Frank polaca.

Depois de os alemães terem confiscado a casa dos Laskier, foram morar para um gueto aberto. Rutka, os pais e o irmão dividiam um quarto da casa da família católica Spaniska, que tinha sido ocupada pelos nazis. Ao contrário de Anne Frank, Rutka tinha alguma liberdade para andar nas ruas, o que lhe permitiu ver o que os alemães faziam aos judeus. De estrela amarela ao peito, a adolescente moderna, que usava calças, viu a sua inocência desaparecer à medida que assistia aos alemães a espancarem jovens e ouvia histórias sobre os campos de concentração e as câmaras de gás. A polaca refugiou-se no seu diário.

O diário

Durante quatro meses escreveu nas 60 páginas do caderno escolar tudo o que lhe ia na mente: desde o primeiro beijo, à relação com as amigas e ao futuro dos judeus.

A primeira entrada do diário foi a 19 de Janeiro: "Não consigo acreditar que já estamos em 1943, e vivemos neste inferno há quatro anos..." Na descrição do dia 6 de Fevereiro esse inferno torna-se bem real: "Vi um soldado a arrancar um bebé de meses do colo da mãe e atirá-lo contra um poste de electricidade." Mas, com a mesma facilidade que Rutka descrevia episódios que pareciam ter saído de um filme de terror, ela deixava transparecer as suas dúvidas mais inocentes. "De repente enquanto conversávamos, ele (Janek) disse que gostava muito de me beijar. Eu respondi: 'Talvez'..." A última vez que Rutka escreveu foi a 24 de Abril de 1943: "Estou entediada. Passei o dia inteiro a andar de um lado para outro no quarto, sem nada para fazer."

Em Abril, os Laskier foram para um gueto fechado em Bedzin. No dia em que levaram Rutka, a amiga Stanislawa escondeu o diário no local escolhido por ambas: dentro das escadas que davam acesso à cave da casa.

Quatro meses depois, a família Laskier foi levada para Auschwitz e 24 horas após terem chegado ao campo de concentração Rutka, o irmão Henius e a mãe, Durka, foram enviados para as câmaras de gás e morreram. O pai, Yaacov, foi para um campo de trabalhos forçados e sobreviveu.

Depois de a Segunda Guerra Mundial ter terminado, Stanislawa voltou à sua antiga casa e encontrou o diário intacto. Durante 63 anos guardou-o em segredo, e só o tornou público quando o seu sobrinho a convenceu de que aquele documento histórico devia ser conhecido. Quase na mesma altura em que o mundo conheceu a nova Anne Frank, a filha mais nova de Yaacov Laskier, Zahava Schertz, descobriu quem foi a sua meia-irmã Rutka.

A irmã que não a conheceu

No dia 13 de Janeiro de 2006, Zahava recebeu um telefonema que mudou a sua vida, pois ficou a saber da existência do diário da irmã. "Foi uma grande surpresa para mim. Sabia que o meu pai tinha tido uma família e que a perdera no Holocausto, mas só o descobri aos 14 anos. Encontrei uma fotografia de Rutka e ele contou-me o que se passou, mas não gostava de falar nisso, era demasiado doloroso", conta Zahava.
Depois do Holocausto, Yaacov Laskier refez a vida em Israel. Voltou a casar, teve uma filha, Zahava, e morreu em 1986.

Apesar de saber muito pouco sobre quem era a sua irmã, a professora do Instituto de Ciência Weizmann, em Israel, achou importante chamar à sua filha mais velha, hoje com 30 anos, Rutka. Depois de ler o diário, Zahava sentiu-se muito mais próxima da adolescente que nunca conheceu, e até encontrou semelhanças com ela. "Somos as duas muito energéticas", afirma.
O diário original está no Museu do Holocausto em Israel, pois Zahava fez questão de doá-lo. Mas não só. A professora universitária fez com que fosse traduzido para hebraico e inglês.

Desde a primeira vez que Zahava leu o diário encontrou uma missão: dar a conhecer a força da sua "irmã mais nova", como gosta de a chamar. "Não é um diário depressivo, ela era uma lutadora e uma pessoa muito especial. É importante que se conheça o que se passou nessa altura, para que nunca se volte a repetir", diz Zahava.|

Sobrenomes Poloneses




Os Sobrenomes polonêses nativos, da mesma maneira que sobrenomes de outras nações da Eslovenia (região ao norte da antiga Iugoslavia), podem ser divididos em três grupos principais:

· Os que esses derivaram de apelidos originais, como nomes de animais, árvores, coisas, profissões,

· Os que derivaram do nome de batismo ou profissão do pai (patronimicos)

· Os que derivaram de nomes de cidades, aldeias, regiões etc. (toponimicos)


Isto pode parecer simples, mas em muitos casos é quase impossível determinar se um determinado sobrenome é derivado do nome de uma profissão ou do nome da aldeia que tinha esta profissão em sua raiz. Podem ser tratados os sobrenomes derivados de profissões como sócios de qualquer um dos grupos anteriores.

Os idiomas da Eslovenia usam muitos sufixos para formar sobrenomes. Como um exemplo olhemos para a profissão " Kowal " (ferreiro). Considerando que o idioma inglês tem um sobrenome " o Smith ", e o alemão vários deles, Schmitt ", Schmidt " etc. (que só se diferem pela soletração), o idioma polonês pode somar numerosos sufixos (às vezes até mesmo vários no mesmo nome). Então, por parte do sobrenome " Kowal " nós temos Kowalski, Kowalik, Kowalewski, Kowalak, Kowalka, Kowalkowski, e Kowalczyk, para nomear apenas alguns que são freqüentemente mais usado.

O mesmo é verdadeiro para os sobrenomes derivados de nomes de batismo. Do nome " comum Jan " (o John), os poloneses formaram mais de 100 sobrenomes, entre eles sendo Jankowski, Janicki, Jankowiak, Janiak, Jasicki, Jasinski e Jachowicz. No caso de nomes de batismo muitas formas diminutivas e habitante (dialetal) são conhecidas, o qual então aumenta o possível número de sobrenomes.

A maioria dos sufixos formando sobrenomes não significam nada. Apesar disto, nós podemos aprender ainda algo sobre um sobrenome com sufixo.

O sufixo -ak é típico para a Polônia Ocidental, considerando que -uk é achado principalmente no Leste. É dito comumente que o sufixo ski prova " origem nobre " de uma família. Isto era verdade aproximadamente 200 anos atrás. Agora a maioria das pessoas cujo fim de sobrenomes com ski (ou -cki que é uma variante fonética de -ski) origine do anterior abaixe classes sociais. Este fenômeno é explicado facilmente porque no 19º século todo o mundo quis ser considerado como " nobre ", assim muitas pessoas melhoraram os nomes deles/delas com este sufixo.

O processo de formar sobrenomes poloneses durou vários séculos. A classe nobre clã " originalmente usado " nomeia que depois sobreviveu nos nomes dos brasões deles/delas. Famílias particulares dentro de um clã usaram um sobrenome derivado do nome da aldeia que eles possuíram. Quando uma família moveu, era habitual mudar o sobrenome como bem.

Esses sobrenomes normalmente terminaram com -ski ou -cki que deram à luz a declaração comum que estes sufixos " provam " uma origem nobre. Desde então pelo menos o 17º século foram fixados os sobrenomes das famílias nobres e foram herdados seguindo gerações.Isto permaneçe naquela forma dessas vezes até hoje.

Habitantes de cidade também começaram a usar sobrenomes ao término das Idades Medianas. Esses deles que veio de outros países retido os sobrenomes originais deles/delas com modificações ou os traduziu em polonês. Poloneses nativos formaram os sobrenomes deles/delas de apelidos diversos. No 17º século terminou este procedimento como bem.

Camponeses não tiveram sobrenomes em nosso significado contemporâneo da palavra se apelida até praticamente os recentes 1600. Eles estavam usando apelidos para discriminar entre pessoas com o mesmo nome de batismo, mas estes geralmente não foram passados de geração a geração. Este costume se apareceu no primeiro a metade do 18º século, no princípio nas partes Ocidentais de Polônia e então depois no Leste.

Foram modificados freqüentemente sobrenomes dentro de uma determinada família ambos soletrando apesar disto, dentro dos próximos 100 anos, e através de sufixos. Depois das 1850 a prática de sobrenomes em desenvolvimento tinha terminado principalmente ao longo da população inteira. Também àquele tempo que os judeus foram obrigados usar os sobrenomes herdados em vez dos seus patronimicos tradicionais

29 outubro 2007

"STO LAT"- COMO ULTRAPASSAR OS 100 ANOS




Dr. Alessandro Loiola
Em polonês, "STO LAT" é uma forma de cumprimento bastante comum e significa: "Que você viva cem anos!".

Desejar vida longa e próspera a alguém é uma das saudações mais bonitas que você pode fazer.

Em teoria, quanto mais vivemos, maiores serão nossas chances de sucesso e felicidade. A longevidade também é uma maneira indireta de medir a qualidade de vida de um povo: apesar de todas as suas riquezas e monumentos, no Egito de 1.000 a.C. poucos ultrapassavam os 30 anos de idade.

Por volta da época de Cristo, a expectativa de vida havia melhorado pouca coisa: os homens viviam 45 anos em média e as mulheres, 36. Avançamos muito. Às portas do século XXI, o cidadão comum passou a viver uma média de 75 anos - o equivalente a dois antigos egípcios e meio! Um tremendo salto de qualidade.
Mais que isto: nos últimos 40 anos, o número de pessoas com 100 anos de idade ou mais aumentou 1.000%.

Calcula-se que uma de cada 50 mulheres e um de cada 200 homens vivos hoje chegarão ao centenário. E os cientistas dizem que é apenas o começo, pois temos potencial biológico para viver ainda mais, até os 130-150 anos de idade.

Então qual será o segredo? Como fazer parte desta estatística e comemorar um supercentenário sendo capaz de amarrar os próprios cadarços (se é que irão existir cadarços até lá)?

Inúmeros centros de pesquisa em todo o Mundo vêm se debruçando sobre o assunto, com algumas conclusões em comum. Dentre várias, selecionei 05 medidas essenciais para você envelhecer com saúde:

1º - RESPEITE SEU ESTÔMAGO
O ditado "o peixe morre pela boca" também pode ser aplicado aos mamíferos. O alimento é o combustível do corpo. Cuide bem do seu motor, e ele lhe garantirá uma viagem longa e tranqüila. Por exemplo: 70% do colesterol presente no seu organismo é produzido por você mesmo, principalmente pelo seu fígado. Seguir uma dieta capaz de reduzir os níveis de colesterol é tão importante quanto levar uma dieta pobre em gorduras. Quer outro exemplo? A qualidade da dieta influencia o risco de desenvolver vários tipos de câncer - e os tumores malignos são uma das principais causas de óbito na Terceira Idade.


2º - RESPEITE SUA HIDRATAÇÃO
Um ser humano é pouco mais que um saco plástico contendo cerca de 40 litros de líquido viscoso e 20 quilos de miúdos secos. A água corresponde a 60% do seu peso. Assim como o radiador do seu carro, você precisa manter o nível de água dentro do ideal, sob o risco de ferver e ter de interromper a viagem antes do previsto. Mas atenção: não inclua bebidas alcoólicas na lista de líquidos preferenciais para hidratação. Ao invés disso, abuse da água potável e dos sucos de frutas naturais.

3º - RESPEITE SEU CÉREBRO
Considere o cérebro como o se fosse o "músculo" mais eficiente do seu corpo. Não o deixe atrofiar por falta de exercícios! Procure estar à volta com atividades que estimulem o raciocínio, desde jogos de memória até equações de física quântica. À noite, premie o esforço dos neurônios com sono de boa qualidade.

4º - RESPEITE SEUS OSSOS
Para cada 1 hora de exercícios regulares, você adiciona 3 horas à sua vida. É uma boa troca, não? Mas nada de exageros: para subir uma escada aos 80 ou levantar-se da cadeira aos 90, você precisará de ossos flexíveis. Na Terceira Idade, um esqueleto estável é mais importante que braços definidos. Respeite seus ossos fazendo alongamentos pelo menos duas vezes por semana e obedecendo aos limites de velocidade no trânsito.

5 º - PROCURE UM SENTIDO
Envelhecer significa livrar-se de alguns pesos. Filhos, contas, emprego, responsabilidades... Muita coisa sai de cima dos seus ombros. Mas uma carga menor também pode significar um sentido menor para a vida. Essa é uma armadilha comum. A resposta é procurar sempre um novo lugar, uma nova perspectiva existencial. Como disse John Barrymore, "só envelhecemos de verdade quando começamos a trocar nossos sonhos por arrependimentos". Portanto: Aposentou-se? Assuma riscos diferentes, reinvente desafios, volte a estudar, compre um animal de estimação, participe de grupos de leitura, desempenhe trabalhos voluntários. Separou ou enviuvou? Viaje, faça aulas de dança, conheça pessoas e comece a namorar novamente. Certamente existem aventuras neste mundo que você gostaria de fazer e ainda não fez. Se não forem contra a Lei, faça-as imediatamente!

Então, abraços e "STO LAT".

Texto extraído do endereço:
http://www.via6.com/topico.php?cid=5983&tid=111589

16 setembro 2007

Beczka Piwa/Bando Bando by CN

ouça o sucesso do cd Polski Festiwal 2, numa versão de nosso amigo Alex Klosowski

Beczka Piwa/Bando Bando by CN


você pode baixar esta música no link

http://www.podcast1.com.br/canal.php?codigo_canal=2658

Polacos... PAULO LEMINSKI




Filho de Paulo Leminski e Áurea Pereira Mendes. Mestiço de pai polaco com mãe negra, Paulo Leminski Filho sempre chamou a atenção por sua intelectualidade, cultura e genialidade. Estava sempre à beira de uma explosão e assim produziu muito. É dono de uma extensa e relevante obra. Desde muito cedo, Leminski inventou um jeito próprio de escrever poesia, preferindo poemas breves, muitas vezes fazendo haicais, trocadilhos, ou brincando com ditados populares.

Em 1958, aos catorze anos, foi para o Mosteiro de São Bento em São Paulo e lá ficou o ano inteiro.

Participou do I Congresso Brasileiro de Poesia de Vanguarda em Belo Horizonte onde conheceu Haroldo de Campos, amigo e parceiro em várias obras. Leminski casou-se, aos dezessete anos, com a desenhista e artista plástica Neiva Maria de Sousa (da qual se separou em 1968).

Estreou em 1964 com cinco poemas na revista Invenção, dirigida por Décio Pignatari, em São Paulo, porta-voz da poesia concreta paulista.

Em 1965, tornou-se professor de História e de Redação em cursos pré-vestibulares, e também era professor de judô.

Classificado em 1966 em primeiro lugar no II Concurso Popular de Poesia Moderna.

Casou-se em 1968 com a também poetisa Alice Ruiz, com quem ficou casado por vinte anos. Algum tempo depois de começarem a namorar, Leminski e Alice foram morar com a primeira mulher do poeta e seu namorado, em uma espécie de comunidade hippie. Ficaram lá por mais de um ano, e só saíram com a chegada do primeiro de seus três filhos: Miguel Ângelo (que morreu com dez anos de idade, vítima de um linfoma). Eles também tiveram duas meninas, Áurea (homenagem a sua mãe) e Estrela.

De 1969 a 1970 decidiu morar no Rio de Janeiro, retornando a Curitiba para se tornar diretor de criação e redator publicitário.

Dentre suas atividades, criou habilidade de letrista e músico. Sua primeira letra foi Verdura, de 1981, cantada por Caetano Veloso no disco Outras Palavras. A própria bossa nova resulta, em partes iguais, da evolução normal da MPB e do feliz acidente de ter o modernismo criado uma linguagem poética, capaz de se associar com suas letras mais maleáveis e enganadoramente ingênuas às tendências de então da música popular internacional. A jovem guarda e o tropicalismo, à sua maneira, atualizariam esse processo ao operar com outras correntes musicais e poéticas. Por sua formação intelectual, Leminski é visto por muitos como um poeta de vanguarda, todavia por ter aderido à contracultura e ter publicado em revistas alternativas, muitos o aproximam da geração de poetas marginais que, embora ele jamais tenha sido próximos de poetas como Francisco Alvim, Ana Cristina César ou Cacaso. Por sua vez, em muitas ocasiões declarou sua admiração por Torquato Neto, poeta tropicalista e que antecipou muito da estética da década de 1970.

Na década de 1970, teve poemas e textos publicados em diversas revistas - como Corpo Estranho, Muda Código (editadas por Régis Bonvicino) e Raposa. Em 1975 - e lançou o seu ousado Catatau, que denominou "prosa experimental", em edição particular. Além de poeta e prosista, Leminski era também tradutor (traduziu para o castelhano e o inglês alguns trechos de sua obra Catatau, o qual foi traduzido na íntegra para o castelhano).

Na poesia de Paulo Leminski, por exemplo, a influência da MPB é tão clara que o poeta paranaense só poderia mesmo tê-la reconhecido escrevendo belas letras de música, como "Verdura":

Músico e letrista, Leminski fez parcerias com Caetano Veloso e o grupo A Cor do Som entre 1970 e 1989.Teve influência da poesia de Augusto de Campos, Décio Pignatari, Haroldo de Campos, convivência com Régis Bonvicino, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Moraes Moreira, Itamar Assumpção, José Miguel Wisnik, Arnaldo Antunes, Wally Salomão, Antônio Cícero, Antonio Risério, Julio Plaza, Reinaldo Jardim, Regina Silveira, Helena Kolody, Turiba.

A música estava ligada às obras de Paulo Leminski, uma de suas paixões, proporcionando uma discografia rica e variada.


Entre 1984 e 1986, em Curitiba, foi tradutor de Alfred Jarry, James Joyce, John Fante, John Lennon, Samuel Beckett e Yukio Mishima.

Publicou o livro infanto-juvenil ‘’Guerra dentro da gente’’, em 1986 em São Paulo.

Entre 1987 e 1989 foi colunista do Jornal de Vanguarda que era apresentado por Doris Giesse na Rede Bandeirantes;

Paulo Leminski foi um estudioso da língua e cultura japonesas e publicou em 1983 uma biografia de Bashô. Além de um grande escritor, Leminski também era faixa-preta de judô. Sua obra literária tem exercido marcante influência em todos os movimentos poéticos dos últimos 20 anos.


[editar] Obra poética
Quarenta clics de Curitiba. Poesia e fotografia, com o fotógrafo Jack Pires.
Curitiba, Etecetera, 1976. (2ª edição Secretaria de Estado Cultura, Curitiba, 1990.) n.p.
Polonaises. Curitiba, Ed. do Autor, 1980. n.p.
Não fosse isso e era menos/ não fosse tanto e era quase. Curitiba, Zap, 1980. n.p.
Tripas. Curitiba, Ed. do Autor, 1980.
Caprichos e relaxos. São Paulo, Brasiliense, 1983. 154p.
e Ruiz, Alice. Hai Tropikais. Ouro Preto, Fundo Cultural de Ouro Preto, 1985. n.p.
Um milhão de coisas. São Paulo, Brasiliense, 1985. 6p.
Caprichos e relaxos. São Paulo, Círculo do Livro, 1987. 154p.
Distraídos venceremos. São Paulo, Brasiliense, 1987. 133p. (5ª edição 1995)
La vie en close. São Paulo, Brasiliense, 1991.
Winterverno (com desenhos de João Virmond). Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, 1994. (2ª edição publicada pela Iluminuras, 2001. 80p.)
Szórakozott Gyozelmunk (Nossa Senhora Distraída) - Distraídos venceremos, tradução de Zoltán Egressy, Coletânea organizada por Pál Ferenc. Hungria, ed. Kráter, 1994. n.p.
O ex-estranho. Iluminuras, São Paulo, 1996.
Melhores poemas de Paulo Leminski. (seleção Fréd Góes) Global, São Paulo, 1996.
Aviso aos náufragos. Coletânea organizada e traduzida por Rodolfo Mata. Coyoacán - México, Eldorado Ediciones, 1997. n.p.

[editar] Obra em prosa
Catatau (prosa experimental). Curitiba, Ed. do Autor, 1975. 213p.
Agora é que são elas (romance). São Paulo, Brasiliense, 1984.1 63p.
Catatau. 2ª ed. Porto Alegre, Sulina, 1989. 230p.
Metaformose, uma viagem pelo imaginário grego (prosa poética/ensaio). Iluminuras, São Paulo, 1994. (Prêmio Jabuti de poesia , 1995)
Descartes com lentes (conto). Col. Buquinista, Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, 1995. • Agora é que são elas (romance). 2ª ed. Brasiliense / Fundação Cultural de Curitiba, 1999.

[editar] Biografias
Cruz e Souza. São Paulo, Brasiliense. 1985. 78p.
Matsuó Bashô. São Paulo, Brasiliense, 1983. 78p.
Jesus. São Paulo, Brasiliense, 1984, 119p.
Trotski: a paixão segundo a revolução. São Paulo, Brasiliense, 1986.
Vida (biografias: Cruz e Souza, Bashô, Jesus e Trótski). Sulina, Porto Alegre, 1990. (2ª edição 1998)ENSAIOS
POE, Edgar Allan. O corvo. São Paulo, Expressão, 1986. 80p. (apêndice)
Poesia paixão da linguagem. Conferência incluída em Sentidos da paixão. Rio de Janeiro, Companhia das Letras, 1987. p.287-305.
Nossa linguagem. In: Revista Leite Quente. Ensaio e direção. Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba, v.1, n.1, mar.1989.
Anseios crípticos (anseios teóricos): peripécias de um investigador dos sentido no torvelinho das formas e das idéias. Curitiba, Criar, 1986. 143p.
Metaformose, uma viagem pelo imaginário grego (prosa poética/ensaio). Iluminuras, São Paulo, 1994. (Prêmio Jabuti de poesia , 1995) •
Ensaios e anseios crípticos. Curitiba, Pólo Editorial, 1997. n.p.

[editar] Traduções
FANTE, John. Pergunte ao pó. São Paulo, Brasiliense, 1984.
FERLINGHETTI, Lawrence. Vida sem fim (com Nelson Ascher e outros tradutores). São Paulo, Brasiliense, 1984. n.p.
JARRY, Alfred. O supermacho; romance moderno. São Paulo, Brasiliense, 1985. 135p. lndição editorial, posfácio e tradução do francês.
JOYCE, James. Giacomo Joyce. São Paulo, Brasiliense, 1985. 94p. Edição bilingüe, tradução e posfácio.
LENNON, John. Um atrapalho no trabalho. São Paulo, Brasiliense, 1985.
MISHIMA, Yukio. Sol e aço. São Paulo, Brasiliense, 1985.
PETRONIO. Satyricon. São Paulo, Brasiliense, 1985.191 p. Traducão do latim.
BECKETT, Samuel. Malone Morre. São Paulo, Brasiliense, 1986.16Op. lndicação editorial, posfácio e traduções do francês e inglês.
Fogo e água na terra dos deuses. Poesia egípcia antiga. São Paulo, Expresão, 1987. n.p.

[editar] Produção musical
1981- Verdura - Caetano Veloso no disco Outras palavras
1981- Mudança de estação -A cor do Som no disco Mudança de estação
1981- Valeu - Paulinho Boca de Cantor no disco Valeu
1982- Se houver céu - Paulinho Boca de Cantor no disco Prazer de viver
1982- Razão - A Cor do Som no disco Magia tropical
1990- Verdura - Blindagem no disco Blindagem
1990- Se houver céu - Blindagem no disco Blindagem
1993- Mãos ao alto - Edvaldo Santana no disco Lobo solitário
1994- Luzes - Susana Sales no disco Susana Sales
1996- Mudança de estação - A cor do Som no disco Ao vivo no circo

[editar] Gravações em parceria (Letras de Paulo Leminski e música dos parceiros)
1976- Festa Feira - com Celso Loch no disco MAPA - Movimento de Atuação Paiol
1982- Promessas demais - com Moraes Moreira e Zeca Barreto, gravação por Ney Matogrosso
1982- Baile no meu coração - com Moraes Moreira no disco COISA ACESA
1982- Decote Pronunciado - com Moraes Moreira e Pepeu Gomes no disco COISA ACESA
1982- Pernambuco Meu - com Moraes Moreira no disco COISA ACESA
1983- Sempre Ângela - com Moraes Moreira e Fred Góes no disco SEMPRE ANGÊLA de Ângela Maria
1983- Teu Cabelo - com Moraes Moreira no disco PINTANDO O 8
1983- Oxalá - com Moraes Moreira no disco PINTANDO O 8
1984- Mancha de Dendê não sai - com Moraes Moreira no disco MANCHA DE DENDÊ NÃO SAI
1984- Milongueira da Serra Pelada, O Prazer do Poder, Circo Pirado, Xixi nas estrelas, Cadê Vocês?, Coração de Vidro, Frevo Palhaço, Viva a Vitamina com Guilherme Arantes no disco PIRLIMPIMPIM 2
1985- Alma de Guitarra - com Moraes Moreira no disco TOCANDO A VIDA
1985- Vamos Nessa - com Itamar Assumpção no disco SAMPA MIDNIGHT
1986- Desejos Manifestos - com Moraes Moreira e Zeca Barreto no disco MESTIÇO É ISSO
1986- Morena Absoluta - com Moraes Moreira no disco MESTIÇO É ISSO
1988- UTI - com Arnaldo Antunes, gravado por Clínica no disco CLÍNICA
1990- Oração de um Suicida -com Pedro Leminski, Blindagem no disco BLINDAGEM
1990- Sou legal eu sei - com Ivo Rodrigues no disco BLINDAGEM
1990- Não posso ver - com Ivo Rodrigues no disco BLINDAGEM
1990- Palavras - com Ivo Rodrigues no disco BLINDAGEM
1990- Hoje - com Ivo Rodrigues no disco BLINDAGEM
1990- Marinheiro - com Ivo Rodrigues no disco BLINDAGEM
1990- Quanto tempo mais - com Ivo Rodrigues no disco BLINDAGEM
1990- Legião de anjos - com Ivo Rodrigues no disco BLINDAGEM
1991- Lêda - com Moraes Moreira no disco CIDADÃO
1991- Morena Absoluta - com Moraes Moreira no disco OPTIMUN IN HABBEAS COPPUS
1992- Polonaise - com José Miguel Wisnik no disco JOSÉ MIGUEL WISNIK
1992- Subir Mais - com José Miguel Wisnik no disco JOSÉ MIGUEL WISNIK
1993- Alles Plastik - com Carlos Careqa no disco TODOS OS HOMENS SÃO IGUAIS
1993- Freguês Distinto - com Edvaldo Santana no disco LOBO SOLITÁRIO
1993- Custa nada sonhar - com Itamar Assumpção no disco BICHO DE 7 CABEÇAS
1994- Polonaise - com José Miguel Wisnik na trilha sonora do filme ED MORT
1995- O Deus - com Edvaldo Santana e Ademir Assunção no disco TÁ ASSUSTADO? de Edvaldo Santana
1996- Filho de Santa Maria - com Itamar Assumpção, gravado por Zizi Possi no disco MAIS SIMPLES
1996- ODE X - com Marcelo Solla no disco Marcelo Solla
1997- Lua no Cinema - com Eliakin Rufino no disco SANSARA da Sansara
1997- Lêda - com Moraes Moreira no disco 50 CARNAVAIS
1997- Mancha de dendê não sai - com Moraes Moreira no disco 50 CARNAVAIS
1997- Parece que foi ontem - com Bernardo Pelegrini no disco QUERO SEU ENDEREÇO da banda Bernardo o bando do cão sem dono.
1997- Filho de Santa Maria - com Itamar Assunção no disco QUERO SEU ENDEREÇO da banda Bernardo e o #ando do cão sem dono.
1998- Legião de Anjos - com Ivo Rodrigues no disco DIAS INCERTOS
1998- Rapidamente - com Ivo Rodrigues no disco DIAS INCERTOS
1998- Filho de Santa Maria - com Itamar Assumpção, Beco no disco BECO
1998- V. de Viagem - com Beco no disco BECO
1998- Peso da Lua - com Beco no disco BECO
1998- Coisas - com Celso Loch no disco VERFREMDUNGSEFFEKT BLUES
1998- Além Alma - com Arnaldo Antunes no disco UM SOM
1998- Dor Elegante - com Itamar Assumpção no disco PRETOBRÁS
1999- Perdendo Tempo - com Thadeu / Roberto Prado / Walmor Douglas na trilha sonora do filme BAR BABEL da banda Maxixe Machine

[editar] Literatura infanto-juvenil
Guerra dentro da gente. São Paulo, Scipione, 1986. 64p.
A lua foi ao cinema. São Paulo, Pau Brasil, 1989. n.p.

CD Polski Festiwal 1


Depois de uma longa espera, já está disponível o CD Polski Festival "1" da Banda Polonesa Coração Nativo.
Sucesso de execução e crítica, esgotado à quase dois anos, está à venda via internet e em nossos eventos o cd que traz sucessos polacos como a valsa SZLA DZIEWECZKA DO LASECZKA, o SOKÓLA e JA MUZYKANTEM e mais dez canções polonesas.
Acesse o site

www.coracaonativo.com.br

no link "discografia" ouça trechos dessas canções e
faça seu pedido pelo email

drutchaiki@gmail.com

que enviaremos o mais breve possível.
Colabore conosco divulgando a cultura polonesa, em especial a música de nossos antepassados.

Bardzo Dziekuje e Do Widzenia!

orkut - Banda Polonesa Coração Nativo

Para acessar nosa comunidade no ORKUT, clique no link e participe de nossos tópicos, crie novos e aumente seu "cículo" de amizades!
orkut - Banda Polonesa Coração Nativo

Banda Coração Nativo - 13 anos de música polonesa!

Pariquera-Açú é polonesa...


Ou pelo menos será na noite de 29 de setembro.
É a segunda edição do Jantar Polonês promovido pelo "CAFÉ PARIS", leia-se Mari.
A divulgação já ganhou as ruas da cidade e também os meios eletrnônicos, vide este BLOG.
Já na primeira festa houve superação das expectativas de público e animação e desta vez nós do CN, voltamos à cidade "Capital das Etnias" do estado de São Paulo para relembrarmos canções folclóricas polacas, com muito ritmo e vibração.
Esperamos por vocês, para conosco brindar com muita wódka, piwo(cerveja) e wino a alegria dos polacos!

Na Zdrowie!

09 setembro 2007

POLACO OU POLONÊS?


Uso dos adjetivos para se referir às coisas e pessoas da Polônia ainda causa polêmica

Rigorosamente trata-se de uma falsa polêmica. Pois tanto os dicionários quanto os lingüistas afirmam que polaco e polonês são adjetivos sinônimos. Acontece que para alguns descendentes a palavra soa pejorativa e até mesmo ofensiva, mas para outros isto é simples preconceito sem importância“É uma questão de uso, as palavras não podem ser descontextualizadas. Elas têm vida e evoluem como as pessoas”, diz o lingüista e professor de Língua e Literatura Portuguesa, Leopoldo Scherner. “Tanto que em Portugal é mais comum usar o termo polaco, tanto para a língua como para a pessoa”.
Para o professor o que existe é um preconceito. “Principalmente no Paraná, o polaco ganhou um tom pejorativo”. Esta também é a opinião do crítico de literatura Wilson Martins. “Tanto uma como outra são legítimas”, diz.

Saga dos Polacos

Mas é o livro Saga dos Polacos, do jornalista Ulisses Iarochinski, que novamente colocou a questão em discussão. “No livro, explico que o mais correto seria polaco ao invés de polonês. Isto porque a tradução de polak,, que designa o habitante da Polônia, é polaco em todas as línguas latinas, com exceção do francês”, explica Ulisses. “Polonês é um galicismo, um afrancesamento que revela diversos preconceitos com os imigrantes polacos, polônicos”.
No livro ele tenta explicar a origem do preconceito, lembrando dos imigrantes que chegaram no final do século dezenove e início do vinte, ao Brasil. “Foi o colono nativo, tão ou mais ignorante que o imigrante, que passou a tratar o polaco de forma ofensiva e pejorativa. E polaco passou a ser uma forma de chamar o imigrante de burro, ignorante, conta.
“Isso se agravou porque as comunidades de polacos viviam afastadas dos centros urbanos, como em Curitiba, e por serem, na maioria, lavradores acabavam convivendo pouco com os outros imigrantes e os nativos. Diz-se que por mais de 30 anos este contato foi pouco freqüente”.
Outro que defende a mesma tese e acha que não há nenhum problema em usar a expressão polaco é o ex Presidente da União Juventus, a maior e mais importante sociedade de polacos de Curitiba, Anísio Oleksy. “Falar polonês é influência da cultura francesa, de uma elite preconceituosa, de uma szlachta (nobreza, em polaco), que achava polaco feio e polonês mais chique, mais bonito, pois vem de polonaise, informa Oleksy. “Não me ofendo que me chamem de polaco, me orgulho

“Não há diferença entre polaco e polonês. Usa-se mais polonês, mas não há motivos para se ofender com polaco”, diz o lingüista Geraldo Mattos, presidente da Academia Internacional de Esperanto. “Não podemos nos prender aos preconceitos”, completa.

Texto extraído da Gazeta do Povo de 07 de maio de 2000 (Carlão Kaspchak)

30 agosto 2007

Turnê na Capital dos Polacos...

...do Paraná, SÃO MATEUS DO SUL.

Sem a menor sombra de dúvida, proporcinalmente é a maior comunidade polonesa do estado e também a mais tradicional. Prova disso é a nossa constante presença no munícípio animando festas e bailes, sem contar a forte atuação e prestigio do Grupo Folclórico Ponlonês KAROLINKA


Clique no link, ou melhor, na rainha do Tradycie POLSKIE...
e veja algumas fotos de nosso final de semana em SAMAS!

Festa Sao Mateus do Sul/PR

Niezapominayka!




Esse é o nome do grupo folclórico polonês da cidade de Campo do Tenente/PR
que promove no próximo sábado, dia 01/09, o 17º Baile Típico e eleição da 2ª Rainha polonesa da cidade. E pelo que sei esse nome faz referência a uma flor típica da Polônia, caso estiver errado, por favor, corrijam-me.
Aproveitamos a oportunidade e convidamos nossos amigos e apreciadores da cultura polaca para prestigiarem o evento e a Banda Polonesa Coração Nativo, que pelo segundo ano consecutivo animará a festança...

29 julho 2007

Marcos e Angélica...






Uma vez mais, nós do CN participamos de um momento especial na vida de um casal e vamos estar com eles sempre que vier a lembrança o dia do casamento.
Porque memórias quando relaciondas à música brotam mais abundante. Foi nossa a trilha sonora desse momento mágico na vida de um casal. Os amigos, parentes, enfim, todos que partilharam da recepção levaram consigo boas recordações.
Assim, nesse nossos treze anos de banda, muitos foram os casamentos, e não posso dizer que esse foi mais um, porque como dias, todos são diferentes. Uns pomposos como feriados e dia santos outros mais modestos como uma segunda feira... Mas todos especiais, por serem únicos.
O Marcos e a Angélica são nossos amigos. Eles e seus pais fazem parte da família Coração Nativo e a eles nosso obrigado pela confiança e nossos votos de uma vida iluminada e próspera...

25 julho 2007

V Baile da Wódka - Colônia Murici/WAWEL

Mais uma vez tivémos a honra de animar o Baile da Wódka, promovido anualmente pelo Grupo Folclórico Polonês WAWEL da Colônia Murici em São José dos Pinhais/PR.
E como das versões anteriores o que não faltou foi "wodka" e música boa...
Entramos madrugada a dentro na mais contagiante alegria. Casa cheia, um jantar típico com direito a sopa no pão, isso mesmo, e não o contrário.
E o Coração Nativo dando conta do recado, mesclando a música polaca com os ritmos brasileiros. Quem viu gostou e ficou querendo mais!
Quem sabe ano que vem não repetiremos a dose...

Clique na foto e acesse nosso álbum com flagras da festa...

bailedawodka

15 julho 2007

46o Festival Folclórico e de Etnias do Paraná - o SHOW!



Mas uma vez o sucesso prestigiou as apresentações do JUNAK, Wawel e do Coração Nativo. Casa lotada com direito à cambistas, quase que o Guaírão foi pequeno para tanta animação e alegria.
As novas coreografias e danças dos grupos intercaladas por músicas do CN levaram a assistência à uma viagem pela cultura polaca. Por vezes recolhidas ao silêncio e recolhimento e num segundo um transbordamento de aplausos e ovações.

Foi assim o 46o Festival Folclórico e de Etnias do Paraná, quem prestigiou o evento levou consigo um ano trabalho e dedicação de músicos e bailarinos, de diretores e assistentes.

É isso que nos anima, banda e folclores, o reconhecimento do público. Os abraços calorosos ao fim do espetáculo, os votos para que continuemos...

A festa continua, sábado dia 21 na Colônia Muricy (terra do WAWEL), em mais uma edição do Baile da Wódka. Nós do Coração Nativo esperamos por vocês!

Clique na foto para ver mais algumas fotos do Festival Folclórico!
Festival Folclorico - Guaíra 2007



Veja o vídeo no youtube!

11 julho 2007

46o Festival Folclórico e de Etnias do Paraná

Renovando nosso convite àqueles que são de Curitiba e cidades vizinhas para a GRANDE

noite polonesa que acontecerá neste sábado dia 14 no Guairão.

Os grupos folclóricos JUNAK e WAWEL e a Banda Polonesa Coração Nativo juntos numa

apresentação de gala. Um ano de preparo para brindá-los com novas coreografias, danças

inéditas e músicas tradicionais do folclore polaco.

Venha , traga sua família, convide os amigos e tenha uma noite de alegria e emoção!


SERVIÇO
46o Festival Folclórico e de Etnias do Paraná
Teatro Guaira
Dia 14/07 (sábado)
Início 20 horas
Ingressos nas bilheterias ou no telefone 8425-2384 a R$ 10,00

25 junho 2007

Os Serranos, agora, 100% Polaco!






Marca Registrada da Banda Polonesa Coração Nativo, "100% Polaco", recebeu no último final de semana novos integrantes. Não apenas novos amigos do movimento polaco no Paraná, mas sim "OS SERRANOS". Edson Dutra, Toco, Kiko e Cia marcaram presença no jantar oferecido pela Banda Polonesa Coração Nativo numa aconchegante chácara em Campo Largo/PR. O pirogue foi o prato principal, mas não faltou a costela minga assada pelo Sr. Bento, sempre disposto e animado.
Os Serranos puderam conhecer um pouco da história do Coração Nativo, parte dela gravada para o Programa "Encontro com Os Serranos", apresentado pelo Sr. Edson Dutra e que é retransmitida por mais de cem emissoras no Brasil e na Internet.
Com certeza eles provaram e aprovaram a hospitalidade dos polacos do Paraná e nós, agraciados pela oportunidade que nos proporcionaram.



mais fotos do evento , clique na foto
Churrasco com "Os Serranos"

15 junho 2007

CN em Porto Alegre/RS



Atendendo o convite feito pelo Mestre das Gaitas, Sinuelo do Gauchismo, a Lenda viva dos Fandangos:
Edson Dutra, também conhecido pela alcunha de "OS SERRANOS", eu, Otacílio, o Clemerson e o Joel nos bandeamos para a capital de todos os Gaúchos, "uns a pé ou de a cavalo outros de carreta...", numa quarta-feira gorda, participar do Momento Nobre, quadro que prestigia e dá espaço às novidades, novos valores e curiosidades da música, dentro do programa apresentado por ele, Edson Dutra, ENCONTRO COM OS SERRANOS.


Vocês não sabem o que é estar diante de uma figura que é referência quando se fala de música gaúcha. A voz embarga e sai aos solavancos, a emoção bloqueia os pensamentos e fica difícil completar um raciocínio...
Gauderiadas à parte, o programa fluiu e apresentamos à enorme audiência que o programa tem (mais de 100 rádios retransmitem!), um pouco da cultura polonesa, através das músicas que regravamos, curiosidades da língua e costumes do povo polaco.


O programa é gravado no estúdio de nosso mais novo amigo, Sr. Anele(DiscPress), no bairro de Higienópolis e quis o destino que reencontrássemos nessa oportunidade outro gaiteiro, VOLMIR DUTRA, que conheci ainda nos tempos de Grupo Fronteira.

Deixamos aqui registrado nosso agradecimento ao Conjunto OS SERRANOS, na pessoa do Sr. Edson, por nos proporcionar essa imensa alegria e de divulgar nossa banda e a cultura polonesa.


E misturando as culturas ficaria mais ou menos assim:

Um quebra-costelas bem chinchado e do widzenia!
(Um forte abraço e até logo!)

07 junho 2007

HINO NACIONAL POLONÊS




O mais antigo hino polonês era a canção pátria que começava com o verso, “Mãe de Deus, Virgem Maria”. Ela foi cantada nos campos de batalha de Grunwald e Warna. O Hino nacional polonês foi mudado várias vezes no decorrer dos séculos até que surgiu a canção das legiões, em 1797.

Isto se deu, quando o general
Jan Henryk Dąbrowski
formou a Legião Polaca em terras da Itália para lutar junto aos exércitos de Napoleão Bonaparte. Józef Wybicki escreveu a letra para a melodia de uma mazurca, que foi cantada pelos soldados pela primeira vez em julho de 1797 nos campos de batalha da região da Reggio Emilia.

A Canção das Legiões foi sempre cantada pelo povo polonês nos momentos solenes e festas históricas. Por ter sido muito cantada durante a insurreição de novembro de 1863 acabou sendo proibida. Mas voltou com toda força durante a Primeira Guerra Mundial quando eslavos de todas as nações (polacos, checos, eslovacos, croatas e iugoslavos) a entoavam durante os embates.

A mazurca de Dąbrowski foi reconhecida oficialmente como o Hino Nacional da Polônia em 1926. E em 11 de março de 1980, um decreto do governo a instituiu definitivamente como símbolo da Pátria.

A sua letra diz:



“A Polônia não desaparecerá

Enquanto nós vivermos

O que os estrangeiros nos tiraram

Com sabre reaveremos.



Marche, marche Dombrowski

Das terras italianas para a Polônia,

Sob teu comando nos uniremos à Nação.



Atravessaremos o Vístula,

Atravessaremos o Warta

E seremos polacos.

Deu-nos o exemplo Bonaparte

De como devemos vencer.



Como Czarniecki de Poznan

Após a invasão sueca

E para salvação da Pátria

Voltaremos pelo mar.



Lá o pai para sua Bárbara

Disse todo choroso:

“Ouça são os nossos

Eles estão tocando tambores”.”




fonte
http://www.sociedadeaguiabranca.com.br/index_arquivos/Page798.htm

06 junho 2007

Domingo no Bosque...

...foi nossa programação dia 03 de junho, atendendo prontamente o convite da D. Danuta e da Fundação Cultural de Curitiba.
Domingo típico curitibano, muito frio e um vento característico. Pessoas muito bem agasalhadas com direito à luvas, cachecol, chales..., Não muitas mas um grupo bem seleto nos incentivava. Muitas palmas e dezenas de cd's vendidos. (é o CN conquistando o mundo...).
E assim passamos uma tarde diferente, no Bosque João Paulo II que para nós polacos é de muito significado.
Tem FOTOS do evento no nosso álbum virtual. Para acessá-lo clique na foto!

bosquedopapa

21 maio 2007

Música Polonesa...



Num mundo onde tudo é pasteurizado e a imensa maioria das coisas: música, roupa, carro, PC, ... dura até o lançamento de um novo modelo, seríamos nós os "Dom Quixotes" modernos, lutando contra os moinhos do supérfulo e do descartável?


Era muito mais fácil entrar na onda do momento, pois quem não "mexe a bundinha", quando escuta os "acordes" do funk, axé, tchêmusic, pagode e outros ritmos contaminantes. Eles estão aí, nas esquinas, AM & FM, porta malas(sub, cornetas) de carros, i-pod's. Cheira naftalina ouvir outra coisa e claro, quem quer ser quadrado?


Lembro de um verso de uma música que diz: "...evoluir sim, perder a assência jamais!". Podemos sim combinar o velho com o novo e penso ser esse o resgate que fazemos nosses 13 anos de Coração Nativo. Essas canções que estão gravadas nos nossos dois cds remontam séculos. Pelo que sei já embalaram muitos casamentos, festas e até para acelerar o sono dos pequeninos elas já foram tema.


Regravá-las é a nossa contribuição à etnia polaca, da qual fazemos parte e a cada evento que participamos, cada cd vendemos, participações em rádios e TV levamos com orgulho a trajetória de nossos antepassados. Somos brasileiros, mas em nossas veias o sangue brioso e valente do polaco fala mais forte.

E essa música vai continuar, porque enquanto jovem podemos até nos encantar pelos modismos, mas quando na maturidade buscarmos nossas raízes encontraremos uma seara infinita de tradições e costumes. Nossos filhos vão querer saber mais de nós, de nossos pais e avós. Quem foram e como viveram, como se divetiam.
Então não nos lembraremos mais do batidão, das "bundinhas", do mexemexe...
Lá no fundo do baú da lembrança estará as estórias, as modinhas, as bricadeiras centenárias, mas que permanecem porque nos pertecem e o efêmero passa.

Banda Coração Nativo - 13 anos de música polonesa!