20 fevereiro 2009

Piada de Polaco 2

























Um polaco, ali de Araucóvia, como diria o Izidório Duppa, lenhador dos bão, foi um dia à cidade e viu na vitrine de uma loja uma moto-serra.
Curioso, decidiu entrar e perante as vantagens que o empregado atribuiu à máquina, decidiu comprar.
Após uma semana cortando árvores com a nova moto-serra o Araucoviano decide voltar a loja para reclamar:
- Antigamente com o machado, eu cortava trinta árvores por dia e agora, com esta porcaria, não consigo cortar mais de cinco.
Admirado, o empregado pega na máquina para ver se tinha alguma avaria. Ao ligá-la, ouve-se o característico Vrrruuuuummmmmmm.
Ao que o Polaco, assustado, dá um salto para trás e pergunta:
-Ô pá! Que barulho é esse?

Corredor Polonês


























O que é corredor polonês?


Quem conviveu com colegas de colégio propensos a traquinagens dificilmente esquece o que é um "corredor polonês". A expressão refere-se a uma estreita passagem margeada por duas fileiras de pessoas que aplicam castigos físicos àqueles que são obrigados a percorrê-la, normalmente por terem mostrado discordância a alguém.


Ou, no caso dos estudantes, simplesmente "por serem mais jovens ou com alguma diferença que os distinguem dos demais", conforme salienta Aramis Lopes, médico pediatra e membro do Departamento de Segurança da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Lopes ressalta, ainda, que essa atitude pode ser considerada bullying (termo em inglês que significa usar a superioridade física para intimidar alguém), caso seja praticada "de forma repetida por um mesmo grupo de estudantes contra um ou mais estudantes determinados, recém-chegados à escola ou diferentes da maioria".

No corredor polonês geralmente a punição física é branda, sendo executada com golpes de mãos e pés, mas em situações mais críticas - repressão policial ou tortura, por exemplo - podem até causar a morte da vítima. No entanto, no caso da convivência estudantil, mesmo quando as agressões não provocam lesões graves, se a prática virar costume pode "levar ao isolamento social, com a perda de amizades e o receio de ir às aulas", segundo Lopes.

Apesar desse comportamento ser antigo, a expressão que o denomina é bastante recente, já que Corredor Polonês é uma estreita faixa de terra localizada na Polônia, que compreende grande parte do Rio Vístula. A posse da região foi transferida da Alemanha para a Polônia em 1919, graças ao Tratado de Versalhes.

Em março de 1939, os alemães reivindicaram a devolução do território e, devido à negativa polonesa, criou-se um atrito que contribuiu de forma decisiva para a eclosão da Segunda Guerra Mundial.

19 janeiro 2009

Szła Dzieweczka


A canção polaca Szła dzieweczka, talvez seja uma das que mais frequenta os programas de rádio e os bailes e festas da comunidade aqui no Brasil. Cantada por gerações, ganha diversas interpretações e ritmos. Nós do Coração Nativo temos ela registrada em nosso primeiro CD e não pode faltar nos eventos que animamos.
É de uma singeleza única e aqui apresentamos uma tradução livre do nosso amigo Ulisses Iarochinski.

Szła dzieweczka
C Szła dziewieczka F do laseczka, C do zielonego, ho-ho!
...do zielonego, ho-ho... do zielonego...
Napotkała myśliweczka bardzo szwarnego, -ho-ho!
...bardzo szwarnego, ho-ho... bardzo szwarnego!
Refr.: C/La la-la-la, la la-la-la, la la la G7 la, itd./
(Alternar Refr.: C Gdzie jest ta ulica, gdzie jest ten
G7 dom?
Gdzie jest ta dziewczyna, co kocham Cją?
Znalazłem ulicę, znalazłem dom,
Znalazłem dziewczynę, co kocham ją!)
O mój miły myśliweczku, bardzom ci rada, ha-ha!
...bardzom ci rada, ha-ha... bardzom ci rada!
Dałabym ci chleba z masłem, alem już zjadła, ha-ha!
...alem już zjadła, ha-ha... alem już zjadła.
Refr.:

tradução
Foi a mocinha para o verde bosque
encontrou ela um caçador muito bonito

Onde está esta rua, onde está esta casa
onde está esta moça, que eu amo?

Encontrei a rua, encontrei a casa
encontrei a moça que eu amo.

Sobre meu gentil caçadorzinho, muito te aconselho
dar-te-ia pão com manteiga, mas já comi.

16 janeiro 2009

Causos de Polaco I (colaboração do Izidório DUPPA)


Iscuitei uma buzina de Kombi no porton e a cachorada saiéu loca corendo prá vê quim éra, e num é qui éra uma Kombi mésmo, só qui ansim meio fantasiada cós vidro tudo iscuro. Descéu da Kombi um camarada de boné e com esses colete cheio de borso, qui néi de pescaria falando qui tavam percurando uma propriedade típica de polaco pra fiumá uma propaganda de televison pra uma fábrica de cerveza de casa, uma tár de Rause Bíer, falô qui si dexásse dava pra iéu uma caxa de cerveza. Iéu pensô, proque non? No finar das conta num ia custá nada. Iéu falô intom qui pudia e iele foi inté a Kombi e abriu a porta dos passagero e iéu quase caiu sentado no chon. Dessero da Kombi umas seis mossa só de biquíni, néi sei se é ansim qui si chama, proque na parte de tráis num dava pra vê pano ninhum e na frente só um trapinho. O sution era tão piquininho qui parissia que cada mossa tinha duas casa de jão-de-baro depindurada. Iéu ficô paralizado oiando aquilo, inté qui ielas fizero fila e viéro tudo balansando os cabelo cumprido pra pérto de iéu e cada uma déu um béjinho no meu rosto. Vige Nossa Senhora!!!! Iéu só tinha visto mossa désse jéito no cartáis da parede da oficina mecânica. Mosso do boné inton preguntô si iéu gostei das siliconada, num disse que sim néi qui non, proque vóis num saía, poquinho mexeu com cabéssa, inton foi aí qui discubriu qui móssa qui si veste desse jéito si chama de siliconada. Entraro tudo na casa, fiumaro na cozinha, na varanda, no potrero, im cima da carossa, segurando cavalo, corendo detráis das galinha, trepando nos pinhéro e despóis de cada isforço tomavam um gole da cerveza e falavam: “Rause Bíer, o sabor da roça”. Iéu via tudo aquilo e mi dava água na boca, de tomá cerveza tambéi. Preguntéi pro home do boné proque usá siliconada pra porpaganda de cerveza, e iele disse qui si num tive muié bunita a cerveza num vende, é pros home quando ponhá cerveza no copo, aparecê na cabéssa deles uma dessas siliconada e pensá qui tão junto delas, qui iço éra procauza de um tár de Márqueti. Ieste Seu Márqueti deve ser muito intiligente mésmo, iéu mésmo sim tomá cerveza já ta ca cabéssa nas móssa. Foro imbora e dexaro pra iéu a caxa de cervéza Rause Bíer, ponhéi uma méia dúzia pra gelá no riberon e tomei, tomei, tomei., e desgracera, num aperéceu ninhuma mossa na cabéssa, única coisa qui deu mésmo foi uma mijadéra
desgraçada. Semo Polaco Non Semo Fraco.
www.duppa.com.br

06 agosto 2008

São Mateus do Sul é D+

Falar que São Mateus do Sul é demais já é redundância. De uns tempos pra cá tem "rolado" uma química entre banda e público muito interessante. É uma mescla de gerações espalhadas pela sala, famílias inteiras, de avô a netos, todos participam da magia que é a música. Ora as "polaqueiras", outras vezes xotes e valsas e uma seleção especial de rock/pop. Esta, diga-se, a "sensação da noite". É o momento do oito ou oitenta, não tem como ficar parado. E a festa em São Mateus já tem data para continuar, pois o BAILE DO CHOPP em janeiro já está na agenda do Coração Nativo.

Prepare-se, com certeza você vai estar lá...


Veja alguns flagrantes da festa nos vídeos abaixo:




09 julho 2008

Nós cantamos a Polônia!



Góralo,
"filho da montanha" de sua casa sai,
seus pais seus amores...
...lembrando se vai
em colinas desconhecidas labutar o pão.
Seguir em frente sem direção
Em malas embarcadas o sonho imigrante
De em lugares distantes
rios de leite e mel
A busca de um céu livre de fome e guerra
Uma nova vida em uma nova terra
Assim o brioso polaco
do Brasil fez nação.






Para que a memória não se perca!
Para que as tradições perdurem!.
Para que novas gerações conheçam.



Banda Coração Nativo Polscy Muzykanci - Nós cantamos a Polônia.