Foi dançando a valsa do Porca Véia que a D. NEIDE embarcou na carreta do destino. Partiu entre amigos, fazendo o que gostava. Deixou saudades, pricipalmente entre os seus e a "Lembrança" da moça dançadeira, alegre e disposta, que apesar do avançado da idade não demonstrava apatia nem fraqueza.
Mas para nós, a roda da vida continua rodando e talvez o próximo ponto seja o nosso embarque. Por isso, vivamos intensamente como creio, a D. Neide viveu e nesse curto espaço de tempo que chamamos "vida" possamos ser exemplo para nossa família, amigos e àqueles que encontramos pelo caminho.
Nossa homenagem póstuma á
que partilhou conosco da Banda Coração Nativo seus últimos momentos e a seus familiares e amigos o nosso pezar.
Neide Iachmann Gauglitz
LEMBRANÇAS (Telmo de Lima Freitas)
canta Porca Véia
Quando as almas perdidas se encontram
Machucadas pelo desprazer
Um aceno um riso apenas
Da vontade da gente viver
São os velhos mistérios da vida
Rebenquiados pelo dia-a-dia
Já cansados de tanta tristeza
Vão em busca de nova alegria/ (Bis)
E ao morrer nesta tarde morena
Quando o sol despacito se vai
As lembranças tranqueiras com as águas
Passageiras do rio Uruguai
E as guitarras eternas cigarras
Entre as flores dos velhos ipês
Sempre vivas dormidas se acordam
Na lembrança da primeira vez