21 março 2007

Lendas Polonesas 1








Dragão de Wawel (Smok Wawelski, em polonês)


Diz a lenda que após um longo período de prosperidade, a desgraça chega ao país do príncipe Krak (origem do nome da cidade "Cracóvia"). Os pastores começaram a dar falta de alguns de seus animais e depois desapareciam também moradores sem razão aparente. Isto tudo fica muito tempo inexplicável até o dia em que um jovem, indo pegar ervas na beira do Rio Vístula se aproxima do sopé da colina Wawel. Lá, ele vê ossos na beira do rio e um pouco mais longe, no rochedo da colina, ele percebe uma gruta e ao lado dela um dragão enorme e pavoroso que repousava tranquilamente ao sol. Seu corpo era coberto de escamas verde-amarelas reluzentes e com patas imensas como troncos.

A novidade se espalha entre os habitantes. Então o príncipe Krak faz vir o garoto ao castelo contar sua aventura. Em seguida, ele reúne seus conselheiros e cavaleiros mais valentes para debater o problema e achar uma solução.Todas as tentativas de matar o monstro são em vão, muitos cavaleiros não voltariam. Quando todos perderam a esperança de rever os bravos cavaleiros, o príncipe Krak promete: Aquele que libertar a vila do dragão, cavaleiro ou não, terá a mão da princesa Wanda e metade do reino. Logo, vários príncipes e cavaleiros chegam ao castelo de Krak mas ninguém consegue vencer a besta. Então o príncipe decide enfrentar o monstro; mas os preparativos do combate foram interrompidos por um pobre sapateiro chamado Skuba, de rosto doce e cabelos loiros, que diz ter encontrado um meio de liquidar o dragão.

O jovem pede ao príncipe um carneiro bem gordo. Ele mata o animal e o abre para enche-lo com uma mistura de enxofre e alcatrão. À noite, durante o sono do dragão, ele deixa o falso carneiro na entrada da gruta. De manhã, uma violenta explosão acorda todos os habitantes da vila. Depois de ter engolido o carneiro o monstro teve uma sede terrível, desceu ao rio e bebeu tanta água que sua barriga explodiu e os pedaços do seu corpo cobriram toda a região. E assim o reino de Krak foi libertado do perigo e o aprendiz de sapateiro, naturalmente, casou com a bela princesinha Wanda e foram felizes ara todo o sempre.

A gruta onde morava a besta foi nomeada Gruta do Dragão e existe até hoje, sendo um local turístico, em Cracóvia na Polônia. Há uma estátua do dragão logo na saída da caverna, e solta fogo pela boca de 5 em 5 minutos.

19 março 2007

Piadas de Polaco 1


Polaco no Oculista

Um polonês vai ao oftalmologista, que lhe mostra aquele cartaz com as letras

"C Z W X N Q S T A C Z"

O médico das vista pergunta: "Consegue ler"?

O Stacho responde: "Tak, tak, dotór. Ieu até conhéço o vizinhu!"





Marélon...

Stacho moréu, e no entêro na Matka Boska Bolesna, dois vizinho conversa:

- Stacho moréu de quê?
- Marelón!
- Bonhita cór, mas foi febre?
- Nie nie, caterpilar tocô em cima!





Vendendo Laranjas

O polaco estava na cidada com sua carroça vendendo laranja:

- óia laránja, óia laránja, óia laránja!!!

Alguem se interessou nas frutas e perguntou pro polaco:

-Mas é doce??

E o polaco:

- Mas é buro... se fósse dóce, eu gritava: óia o dóce, óia o dóce!






Na casa da madrinha

O polaquinho estava na casa de sua madrinha com sua mãe, a madrinha dá um pedaço de broa para o piazinho, a mãe diz: o que fala para madrinha?
O polaquinho responde:
NÃO TEM BÁNHA...






Abelherro

Stacho tava na róça colhendo batatinha e foi tirá água do joelho mas nie viu que tinha um belhêro na moita. Veio abélha e pica a dita do polaco que saiu coréndo mais que tatu faqueado.

Chegando em casa, e gritando de dor, mostra o inchaço pra Marecha - pegam caroça, decham as criança co djadjo, e vão pra cidade procurá o dotor médico.

O inchaço só aumentou, e a dor também, Stacho tá que num se guenta mais, daí Marecha diz pro médico: "Dotor, tem jeito de tirá a dor e dechá o tamanho?"

17 março 2007

Receitas Polonesas

Algumas receitas garimpadas na INTERNET para dar mais sabor ao nosso BLOG!













Panquecas de maçã

Ingredientes para a massa

-2 copos de leite

-2 ovos

-9 colheres de sopa de farinha de trigo

Ingredientes para o recheio

-8 maçãs verdes descascadas e sem o miolo

-1 xícara de açúcar

-50g de uvas passas

Modo de preparar

Cozinhe as maçãs com o açúcar por 30 minutos. Não precisa colocar água porque a própria maçã solta. Mexa até formar uma geléia e ficar dourada. Depois de pronto, misture a uva passa e uma colher de café de canela em pó. Deixe no fogo por mais 5 minutos. Recheie a massa e feche em triângulo.

Rendimento: 10 unidades

Bigos (cozido de repolho e carnes)

Ingredientes

-2 kg de costelinha de porco defumada

-1 kg de lombo cortado em cubos

-600g de lingüiça kielbasa (tradicional da Polônia, que pode ser substituída por salsicha alemã)

-100g de bacon

-1 lata de chucrute

-2 repolhos fatiados bem fininho

-100g de funghi secchi

-1 cebola picada

-1 colher de pimenta-do-reino em grão (opcional)

Modo de preparar

Corte o repolho bem fininho e ponha em uma panela. Junto, coloque o chucrute, a costelinha e o lombo. Cozinhe por 4 horas. Em outra panela , doure o bacon e a cebola. Corte a salsicha e junte tudo, depois das 4 horas. Deixe no fogo por mais 40 minutos. Sirva com batata com dill na manteiga.

Rendimento: 10 pessoas

Babecziki (empadinhas doces)

Ingredientes para a massa podre

-3 colheres (de sopa) de manteiga

-3 gemas

-3 colheres de açúcar

-3 colheres de maizena

-1 colher de café de fermento em pó

-2 xícaras de farinha de trigo

Modo de preparar

Misture todos os ingredientes da massa e preencha com ela forminhas grandes de empada. Em uma panela, misture a farinha de trigo, o leite, o açúcar de baunilha, leve ao fogo e mexa até o creme ferver e engrossar.Tire a panela do fogo e misture a manteiga e as gemas, sempre mexendo. Bata as claras em neve e misture com o creme. Coloque nas formas e tampe-as com a massa, como uma empadinha.

Deixar no forno por aproximadamente 15 minutos até dourar a massa e passe no glaçúcar.

Rendimento: 15 unidades

15 março 2007

Porque o polaco bebe...






... ouvi dizer de que o polaco bebe(bastante) é porque desde criança, não tendo seus pais como deixá-los à sorte em casa, levavam os pequeninos junto ao trabalho, muitas vezes durante um dia inteiro e para que os mesmos se aquietassem, embebiam chumaços de pano na bebida(pinga) e davam para as crianças como se fosse chupeta.

As crianças se enlevavam com o "brinquedinho" e logo caiam no sono e seus pais podiam dar conta da lavoura. Esta pode ser uma tese, já que os poloneses carregam essa de beberrões, mas o que eu acho é que isso se deve a cultura. A Polônia é fria, a bebida esquenta, o polaco é meio acanhado, a bebida relacha. Os outros também bebem, o italiano, o alemão, o russo...

VIVA A WODKA! (aprecie com moderação)!

e para os
polacos


na zdrowie!

13 março 2007

Relincha Juvelina! (Causo de Polaco)




Essa história passou-se lá pelos lados de "Contenda", sul do Paraná, perto da Lapa e de Porto Amazonas. Aquela região é famosa pela plantação de batatas e lá pelos anos 50, no começo da imigração dos poloneses ("polacos", como eram ou são chamados até hoje, não sei...), é que vivia a "Juvelina", seu marido "Ludovico" e seus seis ou sete "polaquinhos", uma verdadeira escadinha...

Era uma família muito pobre, porém muito esperta, alegre e feliz!... Todos ali trabalhavam. As três crianças mais velhas: de cinco, seis e sete anos iam para roça ajudar os pais no plantio, nos cuidados e na colheita das batatas. Os menores ficavam cuidando do rancho (casebre feito com as paredes de varas e recobertas com barro para não passar o frio e a cobertura de sapé- capim seco) e fazendo a comida ("bóia", como diziam).

Essa família de "polacos" era muito trabalhadora e a verdade se percebia na hora da colheita das batatas !

Eles eram muito pobres... pobres mesmo!... a terra que eles plantavam não lhes pertencia, era o fundo de uma grande fazenda de gado, na qual o dono permitia que eles plantassem ali a sua roça, pois tinha muita pena deles de tão grande a miséria que passavam, e esse homem, tão generoso, deu uma carroça e uma parelha com um cavalo e uma égua para ajudá-los na roça.

Um certo dia, o cavalo morreu picado por uma cobra e sobrou só a égua e ela era o único bem que eles possuíam, porém já estava meio velha, mas os ajudava muito no serviço, arando a terra para plantar e levando a produção de batatas para vender na cidade, na qual eles colocaram o nome de "Púia".

Naquela colheita, daquele ano, a "Púia" tinha criado uma linda potranquinha, só que ela estava meio fraca e mal agüentava com ela própria, ainda mais com a carroça e a carga de batatas... Ludovico tinha que levar a produção para vender e para isso era necessário atravessar um rio e este estava meio cheio por causa da chuvarada, então a égua não conseguia passar, empacava, atolava, não conseguia sair do lugar pois estava fraca...

Ludovico ficou desesperado... a chuva estava chegando e eles não conseguiam atravessar o tal rio. Foi então que ele teve uma idéia: "pediu para a Juvelina que atravessasse, levando a potranca com ela e dessa maneira a Égua segueria a cria!"... mas, qual nada, a "Púia" continuava "atolada"... e aí baixou o desespero no Ludovico que gritava:

"- Relincha , Juvelina ! Reliiinnnchaaa !...Reliiinnnchaaa !...
Juvelina, reliiinnnnchaaaa !...

12 março 2007

Sobrenomes Poloneses







Os Sobrenomes polonêses nativos, da mesma maneira que sobrenomes de outras nações da Eslovenia (região ao norte da antiga Iugoslavia), podem ser divididos em três grupos principais:

· Os que esses derivaram de apelidos originais, como nomes de animais, árvores, coisas, profissões,

· Os que derivaram do nome de batismo ou profissão do pai (patronimicos)

· Os que derivaram de nomes de cidades, aldeias, regiões etc. (toponimicos)

Isto pode parecer simples, mas em muitos casos é quase impossível determinar se um determinado sobrenome é derivado do nome de uma profissão ou do nome da aldeia que tinha esta profissão em sua raiz. Podem ser tratados os sobrenomes derivados de profissões como sócios de qualquer um dos grupos anteriores.

Os idiomas da Eslovenia usam muitos sufixos para formar sobrenomes. Como um exemplo olhemos para a profissão " Kowal " (ferreiro). Considerando que o idioma inglês tem um sobrenome " o Smith ", e o alemão vários deles, Schmitt ", Schmidt " etc. (que só se diferem pela soletração), o idioma polonês pode somar numerosos sufixos (às vezes até mesmo vários no mesmo nome). Então, por parte do sobrenome " Kowal " nós temos Kowalski, Kowalik, Kowalewski, Kowalak, Kowalka, Kowalkowski, e Kowalczyk, para nomear apenas alguns que são freqüentemente mais usado.

O mesmo é verdadeiro para os sobrenomes derivados de nomes de batismo. Do nome " comum Jan " (o John), os poloneses formaram mais de 100 sobrenomes, entre eles sendo Jankowski, Janicki, Jankowiak, Janiak, Jasicki, Jasinski e Jachowicz. No caso de nomes de batismo muitas formas diminutivas e habitante (dialetal) são conhecidas, o qual então aumenta o possível número de sobrenomes.

A maioria dos sufixos formando sobrenomes não significam nada. Apesar disto, nós podemos aprender ainda algo sobre um sobrenome com sufixo.

O sufixo -ak é típico para a Polônia Ocidental, considerando que -uk é achado principalmente no Leste. É dito comumente que o sufixo ski prova " origem nobre " de uma família. Isto era verdade aproximadamente 200 anos atrás. Agora a maioria das pessoas cujo fim de sobrenomes com ski (ou -cki que é uma variante fonética de -ski) origine do anterior abaixe classes sociais. Este fenômeno é explicado facilmente porque no 19º século todo o mundo quis ser considerado como " nobre ", assim muitas pessoas melhoraram os nomes deles/delas com este sufixo.

O processo de formar sobrenomes poloneses durou vários séculos. A classe nobre clã " originalmente usado " nomeia que depois sobreviveu nos nomes dos brasões deles/delas. Famílias particulares dentro de um clã usaram um sobrenome derivado do nome da aldeia que eles possuíram. Quando uma família moveu, era habitual mudar o sobrenome como bem.

Esses sobrenomes normalmente terminaram com -ski ou -cki que deram à luz a declaração comum que estes sufixos " provam " uma origem nobre. Desde então pelo menos o 17º século foram fixados os sobrenomes das famílias nobres e foram herdados seguindo gerações.Isto permaneçe naquela forma dessas vezes até hoje.

Habitantes de cidade também começaram a usar sobrenomes ao término das Idades Medianas. Esses deles que veio de outros países retido os sobrenomes originais deles/delas com modificações ou os traduziu em polonês. Poloneses nativos formaram os sobrenomes deles/delas de apelidos diversos. No 17º século terminou este procedimento como bem.

Camponeses não tiveram sobrenomes em nosso significado contemporâneo da palavra se apelida até praticamente os recentes 1600. Eles estavam usando apelidos para discriminar entre pessoas com o mesmo nome de batismo, mas estes geralmente não foram passados de geração a geração. Este costume se apareceu no primeiro a metade do 18º século, no princípio nas partes Ocidentais de Polônia e então depois no Leste.

Foram modificados freqüentemente sobrenomes dentro de uma determinada família ambos soletrando apesar disto, dentro dos próximos 100 anos, e através de sufixos. Depois das 1850 a prática de sobrenomes em desenvolvimento tinha terminado principalmente ao longo da população inteira. Também àquele tempo que os judeus foram obrigados usar os sobrenomes herdados em vez dos seus patronimico

11 março 2007

NOSSA SENHORA DE CZESTOCHOWA



A Madona Negra é uma pintura de Nossa Senhora com o Menino Jesus, cuja lenda atribui a sua autoria ao Evangelista S. Lucas. Acredita-se que S. Lucas a pintou sobre um tampo de madeira duma mesa feita por Jesus carpinteiro. Teria sido enquanto posava para Lucas que Maria relatou-lhe os pormenores da Anunciação e da infância de Jesus que Lucas mais tarde incorporaria ao seu evangelho. A pintura apareceria novamente em 326 d.C., quando Sta. Helena a teria localizado em Jerusalém, por ocasião de uma peregrinação à Terra Santa. Ela presenteou a pintura a seu filho, o Imperador Constantino, que mandou construir para ela um santuário em Constantinopla. Numa batalha crítica contra os sarracenos, a pintura foi exibida sobre os muros da cidade, e os sarracenos foram então derrotados. O crédito da salvação da cidade foi atribuído à pintura.
Mais tarde, ela passou às mãos de Carlos Magno, que depois a presenteou ao príncipe Léo da Rutênia (Hungria). Ela permaneceu no palácio real da Rutênia até à invasão do séc. XI. O rei orou à Nossa Senhora para que auxiliasse seu pequeno exército; em resposta às suas súplicas, uma densa escuridão desceu sobre as tropas inimigas, as quais, em sua confusão, começaram a atacar-se mutuamente. A Rutênia foi salva, devido a esta intervenção. No séc. XIV, ela foi transferida para o Monte de Luz (o Santuário de Jasna Gora), na Polônia, em resposta a uma solicitação feita num sonho ao príncipe Ladislau de Opola.

Esta história legendária passou a ser melhor documentada a partir do príncipe Ladislau. Em 1382, invasores tártaros atacaram a fortaleza do príncipe em Belz. No curso deste ataque, uma seta tártara atingiu a pintura, alojando-se na garganta da Madona. O príncipe, temendo que ele próprio e a pintura famosa viessem a cair em mãos dos tártaros, fugiu durante a noite, refugiando-se na cidade de Czestochowa, onde a pintura foi alojada numa pequena igreja. A seu tempo, o príncipe fez construir um mosteiro paulino e uma igreja, a fim de abrigar em segurança a imagem. Em 1430, os hussitas invadiram o mosteiro e tentaram levar o retrato. Um dos invasores atingiu duas vezes a pintura com sua espada, mas antes de desferir uma terceira estocada, caiu ao solo em agonia e morreu. Tanto os cortes a espada como a perfuração pela seta são ainda visíveis no quadro.

Mais tarde, em 1655, a Polônia foi quase que totalmente tomada pelas forças do rei da Suécia, Carlos X. Apenas a área em torno do mosteiro remanesceu inconquistada. De algum modo, os monges lograram resistir a um cerco de quarenta dias, até que a Polônia rechaçou os invasores de todo o seu território. Após esta notável seqüência de eventos, Nossa Senhora de Czestochowa tornou-se o símbolo da unidade nacional e foi coroada Rainha da Polônia. O rei da Polônia colocou oficialmente o país sob a proteção de Nossa Senhora. Uma lenda mais recente em torno da pintura envolve a ameaça de invasão da Polônia pela Rússia. Em 1920, o exército russo foi avistado manobrando maciçamente nos bancos de areia do rio Vistula, ameaçando Varsóvia, quando uma imagem da Virgem apareceu nas nuvens sobre a cidade. As tropas russas retiraram-se à sua vista.

Ao longo dos séculos, muitos foram os testemunhos de curas e outros fenômenos milagrosos ocorridos com fiéis que peregrinaram à pintura. Ela é conhecida como "A Madona Negra" por causa da fuligem acumulada sobre a sua superfície, fruto de séculos de velas votivas queimadas junto a ela. Com o declínio do comunismo na Polônia, as peregrinações à Madona Negra aumentaram notavelmente.

No PARANÁ:

Os poloneses têm grande devoção por Nossa Senhora de Czestochowa (Matka Boska Czestochowska), a rainha da Polônia. Cada família, ao sair da Polônia, mesmo fugida, não esqueceu de levar entre as bagagens um quadro de Nossa Senhora. O dia 26 de agosto é dedicado à Nossa Senhora de Czestochowa.

Palmeira. A localidade de Santa Bárbara concentra o maior número de descendentes poloneses do município. A festa típica, realizada desde 1994, tem como proposta a valorização da cultura, bem como a vivência dos costumes e tradição dos primeiros imigrantes. A cada ano aumenta o número de fiéis que participam do culto religioso em louvor à Nossa Senhora de Czestochowa, desfrutam da gastronomia típica, apreciam o folclore e se divertem com as brincadeiras polonesas, além de terem a oportunidade de adquirir o artesanato local e os produtos da colônia. O evento ocorre na terceira semana do mês de agosto.

São Mateus do Sul. No município, a Braspol, juntamente com a população de origem polonesa de Água Branca, faz festa em louvor a Nossa Senhora de Czestochowa desde 1991. Tudo se originou com o senhor Francisco Toporowicz, quando doou um quadro de Nossa Senhora, trazido da Polônia por seus avós, à igreja polonesa daquela comunidade. Os poloneses organizaram uma grande carreata que conduziu o quadro até à centenária igreja, que foi entronizado, durante a missa. Aconteceram na seqüência festejos populares, com comida típica, música e danças folclóricas. Desde então, acontece a já tradicional festa de “Czestochowa Paranska” (Czestochowa do Paraná), sempre no último domingo de agosto. A partir de 2003, o quadro de Nossa Senhora de Czestochowa passou a visitar as comunidades, sendo recebido com muita devoção pelos fiéis. Ele permanece dois dias em cada comunidade, onde o povo reza e canta em polonês durante as celebrações. No dia da festa é organizada uma grande carreata para levar de volta o quadro à igreja polonesa de Água Branca.

Our Lady
of Czestochowa



Holy Mother of Czestochowa,
Thou art full of grace, goodness and mercy.
I consecrate to Thee all my thoughts,
words and actions - my soul and body.
I beseech Thy blessings and
especially prayers for my salvation.
Today, I consecrate myself to Thee,
Good Mother, totally - with body and
soul amid joy and sufferings
to obtain for myself and
others Thy blessings on this earth and
eternal life in Heaven.
Amen.

08 março 2007

Turismo Rural Polonês - Caminhos de Guajuvira







O roteiro, que possui 36 quilômetros de grande diversidade cultural com 08 pontos para visitação, sendo possível encontrar diversos atrativos tais como: paisagens com rios, gastronomia (incluindo café colonial), flores, artesanato rural, horto florestal, entre outros.

A proposta é que o turismo rural auxilie no resgate cultural, possibilite mais uma alternativa de renda ao produtor rural e proporcione a convivência na vida do campo ao visitante.

Nos caminhos de Guajuvira
Guajuvira é uma pequena comunidade histórica e tradicional situada às margens do rio Iguaçu e da antiga estrada de ferro que ligava a capital paranaense à cidade de Porto Amazonas. Até a década de 70, todos os domingos repetia-se um espetáculo quando o trem de passageiros parava na pequena estação local e dos seus vagões desciam centenas de homens munidos de mochilas e caniços, que iam pescar no rio Iguaçu, então limpo e piscoso. A localidade resistiu ao progresso e continua bela e charmosa, conservando o clima histórico e rústico. Vale a pena conhecer.

Visitação
Todos os pontos do roteiro estão indicados por uma placa e o mapa com as localizações pode ser adquirido no Centro de Informações Turísticas, na Av. Dr. Vitor Ferreira do Amaral, 1815 - Sabiá, esquina com a BR-476 (Rodovia do Xisto), na entrada de Araucária.

Ônibus
Todos os sábados um ônibus leva os turistas em todos os Pontos do Roteiro “Caminhos de Guajuvira”. O ônibus sai do Centro de Informações às 13h30. A passagem custa R$ 3,50. Menores de 5 anos não pagam.

Informações
Aos interessados em obter informações sobre o Roteiro Rural "CAMINHOS DE GUAJUVIRA" o telefone do Centro de Informações Turísticas é 41 3901-5214, e atende de Segunda a Sexta das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30 ou nos Sábados das 10h às 18h30.

Páscoa Polonesa






A Wiclkanocne – Páscoa Polonesa – começa com a bênção dos alimentos - Swiconka – que são consumidos no Domingo de Páscoa. É uma das mais importantes celebrações, mantida inclusive pela comunidade polonesa de Curitiba. Realizada anualmente no Bosque do Papa, no Sábado de Aleluia, os participantes levam suas próprias cestas de alimentos ou adquirem uma no local.

Pisanki - Apesar de terem o mesmo significado, os ovos decorados pêssankas e os pisankis possuem algumas diferenças. Os primeiros são tradicionais da Ucrânia e utilizam-se das formas geométricas para a construção dos desenhos que simbolizam a vida e a fertilidade. Os pisankis são poloneses, e mesclam a geometria com estampas florais e animalescas. Ambos podem ser confeccionados em madeira, em ovos de galinha ou de pato.
O Pisanki vem do verbo pisac que traduzido do polonês signigfica " para escrever." O Pisanki são ovos decorados com muitos símbolos poloneses tradicionais e símbolos da Páscoa. As diferentes regiões da Polônia desenvolveram também os projetos geométricos e florais particulares específicos daquelas comunidades. As tinturas naturais, tais como as cascas de cebola ou as beterrabas, são usadas frequentemente para colorir os ovos.

Baranek Wielkanocne – O Cordeiro de Páscoa é feito tradicionalmente de manteiga e simboliza a ressurreição do cordeiro, Jesus Cristo.
A Páscoa na Polônia é comemorada com um colorido especial por acontecer na primavera. Fitas, flores e recortes de papel, chamados Wycinanki, são alguns dos adornos mais utilizados.

06 março 2007

100% Polaco!

Faz sucesso nos nossos eventos que participamos um adesivo que ganhamos de um candidato a deputado de Santa Catarina, com o slogan "100% POLACO".
Não é que a polacada se identifica de pronto e ostenta com orgulho um grande e largo sorriso no rosto. O termo antes pejorativo, vide muitas histórias, hoje é desmistificado e ser chamado de "Polaco" é o que há.
Aproveitando alguns flagrantes de nossos bailes, montamos um "foto-vídeo" e ao som do Krakowiak, música de nosso segundo CD está aí para sua diversão!

Do widzenia.